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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

MARIA JARLETE GUIMARÃES

( Santa Catarina – Brasil ) 

 

VENTOS DO SUL.  Revista do Grupo de Poetas Livres.  Ano IX – no. 28. JANEIRO A JUNHO,  2007.   Florianópolis, SC: 2004. 
                                                                       Ex. bibl. Antonio Miranda

 

INSEGURANÇA

O que seria de mim, de ti, de nós...
Se para fugir do medo, tenha eu que fugir da vida!
E para fugira da vida, tenha que mentir que não te amo.
E negando a vida, que te amo, viverei indefeso no tempo.
Por saber que a vida é o presente que só recebe o vencedor.,
Por Deus, juro, não quero continuar assim!...
E tu, força estranha, quem és, afinal?
—“Sou a motivação, que move teus passos,
A fortaleza quando te sentes ameaçado,
O sol que aquece teu viver, quando tremes de frio,
O mar que banha teu corpo suado, nas horas de medo.
O vento que renova o ar que respiras nos momentos de cansaço,
A chuva que se transforma em água, matando de tua boca, a sede.
A bússola que norteia tua vida, quando perdes o rumo,
O solo que pisas no teu constante caminhar.
Sou o comando para prosseguires sem fraquejar,
A alavanca que te ergue nas quedas, que no tempos estás a levar.
Sou a coragem, para seres quem és, e não o que serias sem mim.”!

*

VENTOS DO SUL. Revista do Grupo de Poetas Livres.  Florianópolis, SC: Ano VI, Julho – Dezembro 2004.  No. 23                    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 PAIXÃO POR PAIXÃO

Por que tanta agonia, podendo alma transpor barreiras,
viajar livre por onde queiras? Mesmo assim,
impedes ao coração esvaziar-se na oportuna
passagem em que tu mesma te assistes?
Só tu poderás sentenciar-te, na ausência,
ao repetir o voo liberto no caminho vagaroso,
em que escolhes as paisagens do pouso.
E só saciar-te-á, alma, no momento em que
beberes o cálice que a ti ofereceres,
erguendo brindarás teu olhar com ternura translúcida.
E que céu pintaria eu? Que não o próprio céu,
se tua alma grande é depositária do meu amor.
Se um dia encontrar-te, alma gêmea,
só a ti desnudarei meu corpo.

                      
(in As telas de minhas vidas, p. 31)

 

*

Página ampliada e republicada em março de 2023



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Página publicada em abril de 2022


 

 

 
 
 
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